onde findo...tu emerges...
Febril, sem voz, e a tossir até sentir o doce do muco. Eis o (ex)aniversariante destemido...errando plos anos.
Passei meses a pensar que eram demais. Que não podia ser. Alguém deve ter gasto os créditos por mim. Que estou a muitos níveis daquilo que quero ser e já me informam:
- Insert Coin........
Nos últimos anos, costumo rever todo o ano em imagens e cheiros. Faço os cálculos, "números
raízes quadradas de somas subtraídas" e calculo a média. Estranhamente...a média aumenta consoante o meu índice de frustração. Não necessariamente dor, mas desalento.
Este foi o ano que mais voltas deu, estando eu parado. Tudo me fugiu das mãos. Sucesso...amigos...dinheiro. Mas não me sinto mais sozinho, muito pelo contrario!
Ironia das ironias...sempre tive a explicação a minha frente. E, mesmo assim, nunca reparei("se tens olhos vê. se consegues ver, repara."). Na feira do livro, quando me retirava do auditório(depois do Miguel Borges) ouvi alguém falar de um livro..."a história de pi". Julguei que seria mais um livro enfadonho de mat. Embora fugisse do pi fui de encontro com outros vultos da literatura. Mas isso é outra história.
Dias depois, no tambémqueroaminhaviagemavoltadomundo Acontece da RTP2, ouvi uma entrevista com um senhor que é autor do livro(não me lembro do nome). Por mais cliché que pareça a partida as suas ideias, poucos me fizeram pensar como ele. Ele dizia que não nos podemos afeiçoar aos objectos NEM as pessoas. Nem as pessoas! Porque a qualquer momento os podemos perder. Por mais cobardola que pareça a teoria, ela fez-me mudar uma certa forma de pensar. Sou obsessivamente preso a alguns objectos(jornais) e bastante mais ao espaço. Aquilo que entendo como espaço...que inclui vários subespaços...entre eles o físico e o (tão famoso para o AC.to) espaço vital. Embora o não nos prendermos a ninguém (ao ponto de sentir-mos falta na sua ausência permanente) seja um crime para quem ousa viver, acho que a forma obsessiva como analiso alguns aspectos da vida corrói o ser pensante e destemido que há em mim.
Não querendo perder-me (mais ainda). Neste ano tive pseudo-paixões, pseudo-desculpas, nenhum perdão. Tive oportunidades, agarrei algumas, superei-me. Apercebi-me da volatilidade da amizade, acrescentei álcool e obtive respostas.
Ausentei-me de todos para procurar os anos perdidos. Para concluir que "quando encontrei a resposta, a pergunta não fazia sentido".
Por isso faço-me ao asfalto da vida acariciando a aventura com tardes de prazer. A estrada é tortuosa mas é minha!
Tardes de cumplicidades e risos. Onde c. me embaraça quando a gripe me impede de falar.
E aproveito o teu colo para repousar... é onde findo, que tu emerges.
Passei meses a pensar que eram demais. Que não podia ser. Alguém deve ter gasto os créditos por mim. Que estou a muitos níveis daquilo que quero ser e já me informam:
- Insert Coin........
Nos últimos anos, costumo rever todo o ano em imagens e cheiros. Faço os cálculos, "números
raízes quadradas de somas subtraídas" e calculo a média. Estranhamente...a média aumenta consoante o meu índice de frustração. Não necessariamente dor, mas desalento.
Este foi o ano que mais voltas deu, estando eu parado. Tudo me fugiu das mãos. Sucesso...amigos...dinheiro. Mas não me sinto mais sozinho, muito pelo contrario!
Ironia das ironias...sempre tive a explicação a minha frente. E, mesmo assim, nunca reparei("se tens olhos vê. se consegues ver, repara."). Na feira do livro, quando me retirava do auditório(depois do Miguel Borges) ouvi alguém falar de um livro..."a história de pi". Julguei que seria mais um livro enfadonho de mat. Embora fugisse do pi fui de encontro com outros vultos da literatura. Mas isso é outra história.
Dias depois, no tambémqueroaminhaviagemavoltadomundo Acontece da RTP2, ouvi uma entrevista com um senhor que é autor do livro(não me lembro do nome). Por mais cliché que pareça a partida as suas ideias, poucos me fizeram pensar como ele. Ele dizia que não nos podemos afeiçoar aos objectos NEM as pessoas. Nem as pessoas! Porque a qualquer momento os podemos perder. Por mais cobardola que pareça a teoria, ela fez-me mudar uma certa forma de pensar. Sou obsessivamente preso a alguns objectos(jornais) e bastante mais ao espaço. Aquilo que entendo como espaço...que inclui vários subespaços...entre eles o físico e o (tão famoso para o AC.to) espaço vital. Embora o não nos prendermos a ninguém (ao ponto de sentir-mos falta na sua ausência permanente) seja um crime para quem ousa viver, acho que a forma obsessiva como analiso alguns aspectos da vida corrói o ser pensante e destemido que há em mim.
Não querendo perder-me (mais ainda). Neste ano tive pseudo-paixões, pseudo-desculpas, nenhum perdão. Tive oportunidades, agarrei algumas, superei-me. Apercebi-me da volatilidade da amizade, acrescentei álcool e obtive respostas.
Ausentei-me de todos para procurar os anos perdidos. Para concluir que "quando encontrei a resposta, a pergunta não fazia sentido".
Por isso faço-me ao asfalto da vida acariciando a aventura com tardes de prazer. A estrada é tortuosa mas é minha!
Tardes de cumplicidades e risos. Onde c. me embaraça quando a gripe me impede de falar.
E aproveito o teu colo para repousar... é onde findo, que tu emerges.
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