Fui à Lua, Volto já...
Se o irmão for Almada e o amigo Alcantra, a ponte 25 de abril será o primo. O Primo é, assim, uma ponte para cada um dos lados. Ora tende para um (que inevitavelmente não escolhemos) ou para outro (que procuramos toda a vida). Há primos que nunca vimos e nunca conhecemos, e do nada aparecem...assim, num casamento do primo do sobrinho da tia(que ninguém conhece) da avó. O segredo está em manter sempre o sorriso e chamar primo a todos(mesmo ao barman). Com o sol e a secura o sorriso torna-se falso e a caibra no maxilar insuportável, aí bebo um martini (ou mesmo 4) e o ciclo repete-se. Esses primos são uma ponte...mas do tipo Entre-os-rios. Quando nos apercebemos que ela existe...já lá não esta.
Depois temos os primos que vimos todas as férias. Que sabemos o nome e em que ano estudam. Manter sempre o mesmo sorriso neste caso também é importante(não vá a mãe achar que não somos 1 bela família). Que queremos ver longe mas quando lá tem de ser...faz-se um esforço. Estes são tipo Ponte da ribeira de agualva.
Temos depois, os primos que tratamos pelo nome. Que só nos apercebemos que o são quando nos dizem que os nossos pais são irmãos. São mesmo aquilo que se chama "Família". Todos os belos momentos da nossa infância são passados com eles. Os Primeiros passos de dança. O Primeiro mergulho. A teoria do Primeiro beijo. O Primeiro beijo(com outra pessoa!!). A Primeira briga...o Primeiro perdão. São as Pontes vasco da gama. Feitas para um record de vida. Para acelerar até aos 200 sem medo de ser apanhado pla bófia. Que saltitam entre o amigo de sempre, e a ausência de irmão.
Hoje recebi um convite para jantar com uma Ponte vasco da gama.
(Na casa de irmão da minha mãe...meu Padrinho portanto, um bacano! )
Passei grande parte da minha infância lá. E vi tudo o que mudou...e foi tanto. Comemos frango do esteves(passo a pub) e rimo-nos da "sapateadora" de futuro pouco brilhante(no sapateado, claro). Se se tratasse apenas de uma economista, eu hesitaria mas eu estava perante a Miss Pifo Fundada 2003, CARAMBA! Então não hesitei com perguntas maçadoras como, o que é a inflação e outras banalidades.
Engraçado quando paramos por momentos...e observamos todos a nossa volta...como filme em camara-lenta...sem ouvir o que dizem. Se nos esforçamos mesmo bem, podemos ver crianças feitas adultos e, de súbito, adultos feitos crianças. Num instante rugas em forma de experiência, no outro tranças em forma de inocência. O sorriso passa a ser cuidado...domado. Deixa de ser o repentino por que sim. Porque quero rir! Passa a ter de haver motivo para rir. Passa a haver motivo para tudo. Quente e frio como sobremesa, claro. Nunca pode ser com batatas fritas ou frango. Depois de o quente e frio deixar de ter sentido passamos rapidamente para o café. A televisão passa a fazer sentido para mais cerejas ou mesmos ramos de conversa e até o frigorífico deixa de ter o seu próprio sentido. Passa a ser placard de informações...perdidos e achados...Classificados...necrologia.
No frigorífico a ausência avisa á população: Fui à Lua, Volto já...
Obrigado Elsa
Depois temos os primos que vimos todas as férias. Que sabemos o nome e em que ano estudam. Manter sempre o mesmo sorriso neste caso também é importante(não vá a mãe achar que não somos 1 bela família). Que queremos ver longe mas quando lá tem de ser...faz-se um esforço. Estes são tipo Ponte da ribeira de agualva.
Temos depois, os primos que tratamos pelo nome. Que só nos apercebemos que o são quando nos dizem que os nossos pais são irmãos. São mesmo aquilo que se chama "Família". Todos os belos momentos da nossa infância são passados com eles. Os Primeiros passos de dança. O Primeiro mergulho. A teoria do Primeiro beijo. O Primeiro beijo(com outra pessoa!!). A Primeira briga...o Primeiro perdão. São as Pontes vasco da gama. Feitas para um record de vida. Para acelerar até aos 200 sem medo de ser apanhado pla bófia. Que saltitam entre o amigo de sempre, e a ausência de irmão.
Hoje recebi um convite para jantar com uma Ponte vasco da gama.
(Na casa de irmão da minha mãe...meu Padrinho portanto, um bacano! )
Passei grande parte da minha infância lá. E vi tudo o que mudou...e foi tanto. Comemos frango do esteves(passo a pub) e rimo-nos da "sapateadora" de futuro pouco brilhante(no sapateado, claro). Se se tratasse apenas de uma economista, eu hesitaria mas eu estava perante a Miss Pifo Fundada 2003, CARAMBA! Então não hesitei com perguntas maçadoras como, o que é a inflação e outras banalidades.
Engraçado quando paramos por momentos...e observamos todos a nossa volta...como filme em camara-lenta...sem ouvir o que dizem. Se nos esforçamos mesmo bem, podemos ver crianças feitas adultos e, de súbito, adultos feitos crianças. Num instante rugas em forma de experiência, no outro tranças em forma de inocência. O sorriso passa a ser cuidado...domado. Deixa de ser o repentino por que sim. Porque quero rir! Passa a ter de haver motivo para rir. Passa a haver motivo para tudo. Quente e frio como sobremesa, claro. Nunca pode ser com batatas fritas ou frango. Depois de o quente e frio deixar de ter sentido passamos rapidamente para o café. A televisão passa a fazer sentido para mais cerejas ou mesmos ramos de conversa e até o frigorífico deixa de ter o seu próprio sentido. Passa a ser placard de informações...perdidos e achados...Classificados...necrologia.
No frigorífico a ausência avisa á população: Fui à Lua, Volto já...
Obrigado Elsa
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