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domingo, setembro 05, 2004

Um Ano

Cinco de Setembro de 2003. Esta foi, e é, a data do nascimento do Homónimos Anónimos. Hoje, e sencivelmente a esta hora, dou um passo atráz. Olhando para traz, muito mudou desde esse dia. Algumas coisas mudaram desde esse dia com ajuda deste blog.

Encontrei, no meio de uma pilha de cds, um RW com o Lost In Translation. Estive a dar o meu tempo por muito bem empregue a ver esse filme, nas horas precedem este preciso momento. É um filme sobre eus. Sobre a busca do eu. O Homónimos Anónimos, presa-se de ter vários eus envolvidos. Não só os vários "eus" de eu mesmo (e do meu companheiro Homónimo), como de tantos "eus" que por aí andam. Desde os vários "tus" que o leram regularmente. Aos "eles" que vieram por mero acaso, perdidos na galáxia cibernauta (engolidos por um link negro[do trocadilho barato com buraco negro]). E os "outros", que nunca cá vieram apesar de tantos convites.

Aos "outros" tenho isto para agradecer-lhes:



(já esta.)

Á dezena, aos "eus" e "eles" que deixaram comentário, quero agradecer a crítica e a simpatia.
Começando pela que me parece mais fiel. E que, por estranho que pareça, era por quem não esperava tanta fidelidade e atenção. Sendo ela uma poetisa (de férias, desto modo posso dizer que é cargo para a vida) sempre tive especial atenção pelo que me disse pessoalmente e nos comentarios que deixou. Foi muito incomodativo, a princípio, expor-me desta forma sabendo que provavelmente alguém esbarraria nas minhas letras. Muito estranho (mesmo!) dar-me a conhecer á minha irma, atravéz de zeros e uns em longínquos servidores. Apesar de vivermos juntos (até há muito pouco tempo), pouco ou nada sabemos sobre o outro.

Foi um ano bastante intenso em acontecimentos. Com algos frutos. A primeira conversa que tive com C. teve Homónimos Anónimos pelo meio. Mas a distância imperou neste tempo, para muitos outros que fazem/ziam parte da minha vida. Todas as desculpas são fora de tempo. As vossas também.


Apesar de o sonho de Plantar uma Árvore, ter um Filho e Escrever um Livro, ficar-se apenas pelos dois primeiros. Só tenho de dar salvas por o Homónimo me ter convencido a pertencer a este Blog.

Alguém disse que:

"ás vezes, é preciso dar dois passos atráz. Para se ver o quadro todo".


Este ano levou-me a crer que, ás vezes, quando damos dois passos atráz. Para ver o quadro quadro todo.
Ficamos á frente do pilar, e não vemos nada.



Obrigado a todos...


Para a Frente, é o caminho...
Musica : Alone In Kyoto - Air [OST Lost in Translation]